Em 2023, os investimentos globais em energia limpa aumentaram 70%, atingindo US$ 200 bilhões, segundo um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) encomendado pelo G7. Este avanço é impulsionado por tecnologias chave como solar, eólica, baterias, eletrolisadores e bombas de calor.
Os investimentos em energia solar fotovoltaica mais que duplicaram, enquanto a produção de baterias cresceu cerca de 60%. Esses investimentos são cruciais para alinhar a capacidade de produção com as metas de emissões líquidas zero até 2030.
A China lidera a produção global de energia limpa, detendo mais de 80% da capacidade de fabricação de módulos solares fotovoltaicos. Em seguida, vêm os EUA e a Índia com 5%, e a Europa com apenas 1%. No entanto, é esperado que essa concentração geográfica diminua a partir da década de 2030, com a Europa e os EUA podendo atingir 15% da capacidade instalada global cada um.
Apesar dos avanços, a produção de energia limpa na China ainda é mais barata comparada aos EUA e Europa, onde os custos de construção de instalações podem ser até 130% mais altos.
O relatório conclui que muitos projetos em preparação estarão operacionais em breve, com 40% das instalações de energia limpa de 2023 entrando em funcionamento em 2024, e 70% das instalações de baterias seguindo o mesmo ritmo. Este crescimento reflete a importância contínua de investimentos robustos e estratégias políticas focadas na sustentabilidade energética global.
A Sociedade Brasileira de Inovação está comprometida em apoiar iniciativas e investimentos em tecnologias verdes, promovendo a sustentabilidade e a inovação no setor energético. A SBI acredita que o futuro da energia limpa depende de esforços conjuntos e contínuos para desenvolver soluções eficazes e acessíveis.
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